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Mês da Consciência Negra

Novembro é o mês da Consciência Negra, momento de reflexão e debates de temas como enfrentamento do racismo estrutural, a importância da representatividade negra e o efetivo combate ao racismo e a desigualdade social.

É sempre importante lembrar que mais da metade da população brasileira é composta por pessoas negras, sendo estas sistematicamente excluídas de espaços de poder e representação social, cultural e política.

Segundo IBGE, na segunda edição do estudo “Desigualdades por cor e raça”, confirmou-se entre as pessoas negras o menor acesso a emprego, educação e saneamento básico.

A proporção de pessoas negras abaixo da linha da pobreza no Brasil é quase o dobro da de brancos, segundo critérios estabelecidos pelo Banco Mundial. Foi confirmado ainda que o rendimento médio mensal dos brancos é quase o dobro do que recebem os negros (população composta por pretos e pardos), sendo que esta distorção permanece mesmo quanto os trabalhadores têm o mesmo nível de escolaridade.

Embora tais números demonstrem apenas uma parte da desigualdade perpetrada no Brasil em relação à população negra, eles já demonstram de forma contundente a profundidade desta desigualdade e a urgência de que ações efetivas sejam propostas e efetivamente implementadas, bem como a necessidade de que toda a população se engaje nesta luta.

Fontes: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/25844-desigualdades-sociais-por-cor-ou-raca.html

 

Dia Internacional para Relembrar o Tráfico de Pessoas para fim de Escravidão e sua Abolição

Dia Internacional para Relembrar o Tráfico de Pessoas para fim de Escravidão e sua Abolição

Em memória a Revolta das Pessoas Escravizadas em Santo Domingo em 1791, a Unesco escolheu o dia 23 de agosto para Relembrar o Tráfico de Pessoas para fim de Escravidão e sua Abolição.
A revolução em Santo Domingo, hoje região do Haiti, é um importante marco para a abolição do comércio transatlântico de pessoas escravizadas, porém tão importante quanto relembrar a coragem de homens e mulheres que se revoltaram em face da escravidão, é a consciencialização para a combate de todo e qualquer tipo trabalho forçado ou degradante.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2021, 49.6 milhões de pessoas viviam em situação análoga à escravidão no mundo. No Brasil, entre 1995 e 2020, mais de 55 mil pessoas foram resgatadas de condições de trabalho análogas à escravidão, segundo o Radar da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), vinculada à antiga Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT), que. à época, era do Ministério da Economia.
Diante de tais números, é evidente que toda a sociedade deve se responsabilizar na busca pela liberdade e vida digna de todos os seres humanos.

Fonte: https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-escravo/lang–pt/index.htm
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