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Dia Nacional do Combate ao Racismo

 

Dia 18 de novembro de 2023: Dia Nacional do Combate ao Racismo

Segundo dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos as pessoas negras correspondiam a 55,8% da população brasileira segundo o DIEESE1. Na mesma pesquisa, aponta-se que as pessoas negras, principalmente as mulheres, são as que encontram maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho: são a minoria nos cargos de direção e gerência, a maioria em contratos não protegidos pelas regras da CLT, possuem os menores rendimentos e compõe a maioria das pessoas sem ocupação2.

Esses dados relativos ao trabalho são apenas uma fração dos reflexos de séculos de processos de exclusão e marginalização que foram dirigidas às pessoas negras no Brasil, como herança histórica da escravização e de uma abolição desacompanhada de políticas reparatórias, as quais apenas muito depois passaram a ser implementadas no país sob as pressões do movimento negro articulado. A processualidade histórica, cultural, econômica e política que circunscreve a manutenção da desigualdade racial significa que o racismo está na própria maneira como a sociedade brasileira se organiza, como as relações sociais são estabelecidas, para além dos atos individualizáveis (ALMEIDA, 2018) 3.

Em que pese a criação das políticas públicas de combate ao racismo nos últimos anos, como a instituição da política nacional de cotas, a criminalização do crime de injúria racial e a implementação da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial, as limitações dessas mesmas políticas traduzem-se na manutenção das desigualdades e na vulneração permanente dos direitos socialmente conquistados, constantemente lesados e ameaçados de extinção por forças políticas e econômicas racistas e pela violência, inclusive a praticada pelo Estado.

Nesse sentido, a transformação da sociedade e o fim da opressão racial dependem da luta dos movimentos sociais em prol da igualdade material entre todas as pessoas e de políticas que multipliquem a voz e a participação desses movimentos. Dependem, também, de ações institucionais que busquem, concomitantemente, coibir e responsabilizar organizações e indivíduos por práticas discriminatórias e promover a maior igualdade no próprio espaço institucional, estimulando a ascensão social de pessoas negras e criando espaços de acolhimento e discussão da questão racial e das dinâmicas que estão sobrepostas, como as gênero e classe (ALMEIDA, 2018)4.

O mês da Consciência Negra, do qual é parte o Dia Nacional do Combate ao Racismo, representa, nesse contexto, um marco de celebração e a rememoração das lutas históricas por igualdade racial, de reflexão sobre as conquistas e limites institucionais no combate ao racismo e dos desafios para a instituição de políticas verdadeiramente antirracistas no Brasil. Sobretudo, reforça a necessidade de fortalecimento dos espaços coletivos que, sem jamais esquecer o passado, construam caminhos para o fim da opressão racial.
 

Inauguração da Nova Sede São Paulo

 

Em inauguração da nova sede em SP, Advocacia Garcez promove seminário internacional

Para marcar a inauguração da nova sede no centro da capital paulista, a Advocacia Garcez promoveu o seminário internacional “Desafios para a reconstrução do movimento sindical e a reconquista dos direitos sociais” na última terça-feira, dia 24.

O seminário contou com debates que reuniram representantes de entidades sindicais, organizações nacionais e internacionais, advogados brasileiros e estrangeiros, abordando temas caros à garantia de direitos sociais no Brasil e os desafios impostos ao movimento sindical brasileiro.

Por meio de uma análise feminista, Juliana Alice Fernandes Gonçalves, advogada da Advocacia Garcez, trouxe para o debate um estudo sobre a situação dos direitos das mulheres na atividade legislativa do poder executivo em 2019. Para tanto, a advogada analisou, através do recorte de gênero, os decretos e medidas provisórias editadas pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, em 2019. A análise tinha como objetivo debater sobre os direitos das mulheres através do Estado.

“Existem desafios para a reconstrução do movimento sindical, e isso não se refere apenas ao cenário brasileiro. Para que essa reconstrução seja efetiva, as questões de gênero e feministas não devem ser ignoradas ou deixadas para depois. É necessário que se trabalhe todos os pontos deficitários de forma conjunta, e, assim, garantir a reconquista dos direitos sociais”, afirmou Juliana.

Seguindo na mesma temática, outro painel que deu ênfase à luta contra o patriarcado, à opressão das mulheres e das minorias no mercado de trabalho e na sociedade contou com a participação de Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo; Elisa Alves, assessora da Secretaria de Governança das Estatais (Sest); e Ingrid Sora, advogada da Advocacia Garcez em São Paulo.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Neiva Ribeiro, destacou a importância do seminário a todos os presentes, tanto do movimento sindical quanto operadores do direito, para fazer frente ao novo mundo do trabalho, à nova conjuntura e no combate a exploração das bigtechs. “É muito importante a gente pensar quais são os rumos do mundo do trabalho, como faremos frente à essa mudança tecnológica e discutir problemas que já são seculares como a discriminação de gênero, raça e orientação sexual” pontuou.

Em seguida, o painel sobre a questão racial contou com a participação do deputado federal Vicentinho (PT-SP), que destacou a importância da Lei 14.553/2023 que determina a inclusão de informações sobre pertencimento ao segmento étnico-racial em registros administrativos direcionados a empregadores e a trabalhadores do setor privado e do setor público, a fim de subsidiar políticas públicas.

Vicentinho destacou a importância do escritório da Advocacia Garcez para a classe trabalhadora e afirmou que o escritório tem um papel fundamental na divulgação da Lei 14.553 junto ao movimento sindical. “Um pedido a vocês que conhecem o escritório: falem para seus colegas de outras categorias o quanto esse escritório é importante, que a gente pode ter confiança e a certeza de que esse tem um lado; não tem dois”, reiterou Vicentinho.

O painel sobre novos espaços de luta no plano internacional e em outras áreas do direito contou com a participação de Mery Laura Perdomo, advogada colombiana e coordenadora latino-americana da ILAW – International Lawyers Assisting Workers Network, entidade global que representa advogados e advogadas de trabalhadores; Rodrigo Salgado, professor da Universidade Mackenzie e coordenador das áreas de direito econômico e societário da Advocacia Garcez; e Ruediger Helm, advogado alemão, diretor da ILAW e parceiro da Advocacia Garcez na ação coletiva trabalhista internacional no caso do crime ambiental de Brumadinho.

Para finalizar, o painel “Como enfrentar os novos desafios do movimento sindical em reconstruir os direitos trabalhistas” contou com a participação de Edson Bertoldo, secretário jurídico do Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (Secor)  e Luciano Leite, secretário-geral e presidente eleito do Secor. O debate foi mediado por Cássia Ribeiro dos Santos, advogada trabalhista na Advocacia Garcez.

Para finalizar os debates, Luciano Leite reiterou a importância do debate realizado desejando que outras oportunidades similares se repitam para que seja possível construir uma sociedade melhor.

Os debates foram transmitidos ao vivo pela página da Advocacia Garcez no Facebook. Para assistir a primeira parte, clique aqui e para assistir a segunda parte clique aqui.

A nova sede do escritório em São Paulo fica localizada na Rua Libero Badaró, 293, no centro.

 

Dia Internacional das Pessoas Idosas

O Dia Internacional do Idoso, comemorado em 1º de outubro, é uma ocasião importante para refletir sobre a contribuição valiosa que as pessoas mais velhas fazem para a sociedade e reconhecer os desafios que enfrentam à medida que envelhecem. Esta data foi instituída em 1991 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar sobre as questões relacionadas ao envelhecimento e para celebrar a diversidade e riqueza das experiências dos idosos em todo o mundo.

Contudo, à medida que as pessoas envelhecem, muitas vezes enfrentam questões de saúde, solidão e discriminação. A discriminação por idade, conhecida como etarismo, assim como ageismo e idadismo, também é uma preocupação. Isso ocorre quando os idosos são tratados de maneira injusta ou desrespeitosa devido à sua idade. O etarismo pode afetar negativamente a autoestima e a saúde mental dos idosos, bem como limitar suas oportunidades de emprego e participação na sociedade.

Para enfrentar esses desafios e celebrar verdadeiramente o Dia do Idoso, é fundamental promover o envelhecimento saudável e ativo, bem como, reconhecer que os trabalhadores mais velhos também trazem várias vantagens para o mercado de trabalho. Isso inclui: acesso a cuidados de saúde; combate ao etarismo; promoção da participação social; flexibilidade no trabalho; treinamento e capacitação; promoção da diversidade etária, políticas de aposentadoria flexíveis; e fomento da saúde mental.

O Dia do Idoso é uma oportunidade para celebrar a riqueza das experiências e a sabedoria dos mais velhos, ao mesmo tempo em que conscientizamos sobre os desafios que enfrentam. É preciso reconhecer que os idosos desempenham um papel vital no mercado de trabalho, trazendo consigo experiência, conhecimento e estabilidade. O etarismo é um tipo de preconceito que merece mais atenção e esforço para ser combatido. Cada um de nós pode contribuir para isso, valorizando e respeitando as pessoas mais velhas em nossa comunidade e trabalhando juntos para construir um futuro melhor para todas as gerações.

 

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Dia Nacional dos Surdos

O principal objetivo dessas datas comemorativas é propor a reflexão e o debate sobre os direitos e a luta pela inclusão das pessoas surdas na sociedade. No Brasil, a Lei nº 10.436/2.002 foi um marco importante para a comunidade surda brasileira, ao reconhecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão e determinar o apoio na sua difusão e uso pelo poder público. Os surdos constituem 3,2% da população, ou seja, aproximadamente 5,8 milhões de brasileiros.

Na comunicação por Libras é utilizada a ‘datilologia’ – um sistema de representação simbólica das letras do alfabeto, soletradas com as mãos. Nessa linguagem existem sinais para quase todas as palavras conhecidas. Para a execução dos sinais, usa-se o movimento das mãos, além das expressões facial e corporal, quando necessário.

A língua de sinais não é universal, sendo diferente de um país para outro e muitas vezes de uma cidade para outra, pois sofre variações de acordo com as peculiaridades regionais.

Surdez é o nome dado à impossibilidade ou dificuldade de ouvir. A audição é constituída por um sistema de canais que conduz o som até o ouvido interno, onde essas ondas são transformadas em estímulos elétricos e enviadas ao cérebro, órgão responsável pelo reconhecimento daquilo que se ouve.

Causas:

– a surdez de condução é provocada pelo acúmulo de cera de ouvido, infecções (otite) ou imobilização de um ou mais ossos do ouvido. O tratamento é feito com medicamentos ou cirurgias;
– a surdez de cóclea ou nervo auditivo é desencadeada por: viroses, meningites, uso de certos medicamentos ou drogas, propensão genética, exposição ao ruído de alta intensidade, presbiacusia (provocada pela idade), traumas na cabeça, defeitos congênitos, alergias, problemas metabólicos, tumores. O tratamento, de acordo com cada caso, é feito com medicamentos, cirurgias, uso de aparelho.

Outros fatores que podem provocar surdez:

– casos de surdez na família;
– nascimento prematuro;
– baixo peso ao nascer;
– uso de antibióticos tóxicos ao ouvido e de diuréticos no berçário;
– infecções congênitas, principalmente, sífilis, toxoplasmose e rubéola.

TIPOS DE SUDEZ

Ligeira:

A palavra é ouvida, contudo, certos elementos fonéticos escapam ao indivíduo. Este tipo de surdez não provoca atrasos na aquisição da linguagem, porém há dificuldades em ouvir uma conversa normal.

Média:

– a palavra só é ouvida a uma intensidade muito forte;
– dificuldades na aquisição da linguagem;
– perturbação da articulação das palavras e da linguagem;
– dificuldades em falar ao telefone;
– necessidade de leitura labial para a compreensão do que é dito.

Severa:

– a palavra em tom normal não é percebida;
– é necessário gritar para ter sensação auditiva;
– perturbações na voz e na fonética da palavra;
– intensa necessidade de leitura labial.

Profunda:

– nenhuma sensação auditiva;
– perturbações intensas na fala;
– dificuldades intensas na aquisição da linguagem oral;
– adquire facilmente a língua gestual.

Cofose:

Surdez completa; ausência total da capacidade de perceber sons.

PREVENÇÃO DA SURDEZ:

– nas gestantes, doenças como sífilis, rubéola e toxoplasmose podem provocar a surdez nas crianças. Por isso, faz-se necessária a orientação médica pré-natal. Mulheres devem tomar a vacina contra a rubéola antes da adolescência, para que durante a gravidez estejam protegidas;
– teste da orelhinha: exame feito nos recém-nascidos permite verificar a presença de anormalidades auditivas;
– cuidado com objetos pontiagudos, como canetas e grampos, pois se introduzidos nos ouvidos, podem causar sérias lesões;
– atraso no desenvolvimento da fala das crianças pode indicar problemas auditivos, sendo motivo para uma consulta com um médico especialista;
– uso de equipamentos de proteção para trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais provocados pelo ruído;
– acompanhamento da saúde auditiva dos trabalhadores, por parte das empresas, visando eliminar ou reduzir o ruído no ambiente de trabalho.

Fontes:

Espaço Aberto: Revista Eletrônica da USP, n. 141, ago. 2012
Federação Mundial dos Surdos
Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da UFRGS
Secretaria de Educação de Praia Grande (SP)
Surdo Cidadão

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SETEMBRO AZUL – 2023

 

Neste mês, são lembradas as lutas e conquistas da comunidade surda no Brasil e no mundo.

A escolha do mês de setembro é devida a várias datas que têm grande relevância para a história da educação dos surdos e para a própria comunidade:
6 a 11 de Setembro de 1880: Congresso de Milão. Este foi um momento lamentável para a comunidade. O congresso determinou a proibição do uso e ensino das Línguas de Sinais na educação dos surdos, dando preferência ao método oral.
9 de Setembro de 2009: Em 25 dos 26 estados brasileiros, aconteceu o Seminário Nacional em Defesa das Escolas Bilíngues para Surdos.
20 a 26 de Setembro: Semana Internacional dos Surdos.
23 de Setembro: Dia Internacional da Língua de Sinais
26 de Setembro: Dia Nacional do Surdo.
30 de Setembro: Dia Internacional do Surdo e Dia internacional do profissional tradutor e intérprete

A escolha da cor azul está diretamente relacionada com outro momento triste da humanidade. Em 1933, o governo nazista instituiu a chamada “Lei de Prevenção de Doenças Hereditárias”, que autorizava a esterilização compulsória de quem sofria de doenças hereditárias que pudessem acarretar sérias deficiências físicas ou mentais.
Para identificar as pessoas com alguma deficiência, os nazistas amarravam faixas azuis em seus braços. Dessa forma, a comunidade Surda escolheu o azul turquesa para representar e mostrar a superação e luta por trás do Ser Surdo e manter viva a memória daqueles que sofreram consequências desumanas apenas por existirem.
Marcado por ser um mês de luta, conscientização e divulgação da cultura e comunidade Surda, o Setembro Azul é uma data em que se celebra e comemora os grandes feitos da comunidade Surda até os dias de hoje.

Fonte: https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/a-historia-do-setembro-azul-ou-setembro-surdo/

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Dia Internacional da Igualdade Feminina

Dia Internacional da Igualdade Feminina

O Dia Internacional da Igualdade Feminina é comemorado no dia 26 de agosto, desde 1973. A data comemorativa foi criada com objetivo de celebrar a 19ª emenda constitucional dos Estados Unidos, de 1920, que garantiu o direito ao voto para as mulheres do país.

No Brasil, esse direito foi conquistado apenas em 1932, mas também comemoramos o Dia Internacional da Igualdade Feminina, como uma maneira de relembrar a luta da classe por seus direitos, e ressaltar o longo caminho que ainda há pela frente.

Mesmo com avanços significativos, mulheres enfrentam desigualdades, diariamente, nos mais diversos aspectos de suas vidas.

Na área acadêmica, por exemplo, de acordo com dados fornecidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um número muito reduzido delas consegue bolsas de produtividade. Além disso, levam muito mais tempo para conquistar espaços de liderança e chegar ao topo da carreira.

No mercado de trabalho, a lógica, infelizmente, é a mesma. Mulheres, segundo os últimos dados do IBGE de 2022, ganham 22% a menos que seus colegas do gênero masculino, mesmo que a CLT proíba a diferenciação salarial em função de gênero.

Os dados revelam a importância de tal data para ressaltar a necessidade de continuar a luta de debates sobre o tema, em busca de uma sociedade mais igualitária.

Fontes:
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/diferenca-salarial-entre-homens-e-mulheres-vai-a-22-diz-ibge/
https://www.tjdft.jus.br/acessibilidade/publicacoes/sementes-da-equidade/26-de-agosto-e-o-dia-internacional-da-igualdade-feminina
https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2022/eleicoes-2022-periodo-eleitoral/dia-internacional-da-igualdade-feminina-aponta-para-avancos-e-desafios-ainda-existentes-na-participacao-de-mulheres-na-politica
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/dia-internacional-da-igualdade-feminina-saiba-mais-sobre-a-data,b64770ca11f63bc7b7f78aaed3d7c5b6fhpj1zlt.html

CVM aprova proposta da B3 – Diversidade e Inclusão

CVM aprova proposta da B3 para medidas de diversidade em companhias abertas


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou medidas propostas pela B3 para estimular a diversidade de gênero e a presença de grupos minorizados em cargos de alta liderança e o reporte de boas práticas ambientais, sociais e de governança pelas companhias listadas na Bolsa: a ação propõe que as companhias brasileiras listadas em Bolsa devem eleger ao menos uma mulher e um integrante de grupo com marcador social (pessoas pretas, pardas ou indígenas, integrantes da comunidade LGBTQIAPN+ ou pessoas com deficiência) para seu conselho de administração ou diretoria estatutária em até dois anos.

Para a alta liderança, as companhias terão até 2025 para comprovar a eleição do primeiro membro – ou apresentar justificativas para a não adoção da prática – e 2026 para o segundo membro. O texto também prevê a inclusão de indicadores de desempenho ligados a temas ou metas ESG.

No entanto, a não adoção das medidas –incluindo as práticas de diversidade–, desde que justificadas, não implicam em descumprimento do Anexo ASG e aplicação de sanção às companhias, que seguem com a prerrogativa de adotá-las ou não. No entanto, de acordo com o modelo “pratique ou explique”, deverão ser reportadas as justificativas para o não atendimento, de forma transparente para o mercado e a sociedade.

Fontes:
https://legislacaoemercados.capitalaberto.com.br/cvm-aprova-proposta-da-b3-para-medidas-de-diversidade-em-companhias-abertas/
https://www.meioemensagem.com.br/womentowatch/b3-aprova-medidas-para-aumentar-diversidade-em-diretoria-de-empresas-listadas

Falta estratégia aos movimentos sociais para chegar à população e pressionar Executivo e Legislativo

Os desafios para a intervenção Política e Sindical: Teoria e Prática

Os Direitos Sociais e os setores mais combativos do sindicalismo brasileiros estão sob forte ataque do Governo ilegítimo de Temer, do Congresso e das grandes corporações.